Os festejos do casamento do príncipe herdeiro D.Afonso, como já disse foram muito prolongados. A viagem da família real de Évora para Santarém, foi muito divertida, em pequenas jornadas, com demoras aqui e além, instalando-se em pleno campo em tendas simples, para caçarem e apreciarem a vida campestre.
Chegados a Samtarém, os festejos duraram 27 dias, com animados serões e touradas.
O futuro era risonho, antevendo o desenho dos projecto de chegada à Índia, ou a os projectos para que seu filho num futuro próximo, viesse a ocupar os tronos de Castelo e Portugal, concretizando a desejada União ibérica sob a hegemonia portuguesa.
Akgo de funesto aconteceu porém no dia 11 de Julho de 1492. Cavalgando junto dum moço fidalgo seu amigo, D.João de Meneses já ao anoitecer, o cavalo tropeçou num buraco arrastando na queda o jovem infante.
As preces que D.João II mandou rezar por todo o Reino e os esforços dos físicos, não conseguiram as melhoras de D.Afonso, que viria a falecer no dia 12 de Julho de 1491.
Grande consternação foi enorme por todo o reino, maior ainda pelo contraste dos meses de felicidade trazidos pelos festejo do casamento realizado há menos de 2 anos de tal modo que nem a duquesa de Bragança, viúva do degolado duque D.Fernando, apareceu pela primeira vez no paço, após a morte do marido, pondo de parte todos os ressentimentos.
As exéquias decorreram no mosteiro da Batalha, com o espectáculo de dor habitual nas épocas medievais, homens que arrancavam as barbas até ficarem com o rosto em sangue, cabeças que batiam contra o cadafalso ou mulheres arranhando desesperadamente a face.
Os Reis católicos, pais da jovem viúva Isabel lhe perguntaram se queria regressara a Castela, foi grande o alívio da família real portuguesa, o assentimento da jovem viúva, pela recordação que a sua presença lhe fazia sentir, as saudades do seu filho.
D.João II acompanhou a viuvinha até à fronteira, separando-se com muitas lágrimas e poucas palavras. Pensando toda a gente que D.Isabel não voltaria mais a este reino, mas as voltas do destino farão que regresse um dia mais tarde não como princesa mas já como Rainha de Portugal.
Os sucessores que restavam eram D.Jorge filho bastardo de D.João II duma sua ligação com D. Ana de Mendonça, filha de D. Nuno de Mendonça, aposentador‑mor de D. Afonso V, e que foi dama da princesa D. Joana, a Beltraneja.
O outro era D.Manuel duque de Beja e irmão da Rainha neto de D.Duarte e filho do infante D. Fernando.
D.João II passou a inclinar-se para a hipótese do seu filho bastardo, que desagradava frontalmente a D.Leonor, mas que não impediu que o Rei tenha concedido a D.Jorge os mestrados de Santiago e de Avis e dando-lhe o ducado de Coimbra e o senhorio de Montemor-o-Velho
Chegados a Samtarém, os festejos duraram 27 dias, com animados serões e touradas.
O futuro era risonho, antevendo o desenho dos projecto de chegada à Índia, ou a os projectos para que seu filho num futuro próximo, viesse a ocupar os tronos de Castelo e Portugal, concretizando a desejada União ibérica sob a hegemonia portuguesa.
Akgo de funesto aconteceu porém no dia 11 de Julho de 1492. Cavalgando junto dum moço fidalgo seu amigo, D.João de Meneses já ao anoitecer, o cavalo tropeçou num buraco arrastando na queda o jovem infante.
As preces que D.João II mandou rezar por todo o Reino e os esforços dos físicos, não conseguiram as melhoras de D.Afonso, que viria a falecer no dia 12 de Julho de 1491.
Grande consternação foi enorme por todo o reino, maior ainda pelo contraste dos meses de felicidade trazidos pelos festejo do casamento realizado há menos de 2 anos de tal modo que nem a duquesa de Bragança, viúva do degolado duque D.Fernando, apareceu pela primeira vez no paço, após a morte do marido, pondo de parte todos os ressentimentos.
As exéquias decorreram no mosteiro da Batalha, com o espectáculo de dor habitual nas épocas medievais, homens que arrancavam as barbas até ficarem com o rosto em sangue, cabeças que batiam contra o cadafalso ou mulheres arranhando desesperadamente a face.
Os Reis católicos, pais da jovem viúva Isabel lhe perguntaram se queria regressara a Castela, foi grande o alívio da família real portuguesa, o assentimento da jovem viúva, pela recordação que a sua presença lhe fazia sentir, as saudades do seu filho.
D.João II acompanhou a viuvinha até à fronteira, separando-se com muitas lágrimas e poucas palavras. Pensando toda a gente que D.Isabel não voltaria mais a este reino, mas as voltas do destino farão que regresse um dia mais tarde não como princesa mas já como Rainha de Portugal.
- Os novos pretendentes ao Trono
Os sucessores que restavam eram D.Jorge filho bastardo de D.João II duma sua ligação com D. Ana de Mendonça, filha de D. Nuno de Mendonça, aposentador‑mor de D. Afonso V, e que foi dama da princesa D. Joana, a Beltraneja.
O outro era D.Manuel duque de Beja e irmão da Rainha neto de D.Duarte e filho do infante D. Fernando.
D.João II passou a inclinar-se para a hipótese do seu filho bastardo, que desagradava frontalmente a D.Leonor, mas que não impediu que o Rei tenha concedido a D.Jorge os mestrados de Santiago e de Avis e dando-lhe o ducado de Coimbra e o senhorio de Montemor-o-Velho
10 comentários:
Um blog notável.Parabèns. Infelizmente a história de Portugal é cada vez mais uma espécie em vias de extinção. Mas há resistentes.
Embora, certamente, não te dê novidade nenhuma, tenho vistyo a luz a partir da leitura de Feranando Campos, que aconselho vivamente. a Esmeralda Partida e´imprescindível!
www.tapornumporco.blogspot.com
(desculpa os erros. O meu teclado é uma vergonha)
Estes blogues sobre História, um por cada rei. por uma questão de arrumação, é uma velha paixão a que finalmente tive tempo para me dedicar.
Obrigado pelo elogio o que era também interessante é que as pessoas interessadas viessem ao diálogo.
Ainda bem que há hoje muita gente a escrever romances históricos, mesmo que alguns da realidade se afastem um pouco, pelo menos interessa as pessoas.
Tapornumporco é um dos meus blogues favoritos, bastas vezes o menciono nos blogues que tenho onde deixo reflectir o gosto que tenho em ler algumas as coisas interessante que se lêem por ai.
Esta coisa da blogosfera é uma maravilha
Um abraço
Luís Maia-
Um teclado a pedir que se entregue ao mardalheiro( um post tapornumporco que não esqueci)
Vamos lá tentar vencer a maldição do teclado ( até aqui saiu bem). Este blog está, desde já, adicionado aos meus favoritos e brevemente vou linká-lo no Tapor ( e só não é já porque no Tapor somos uns poucos e alguns desses, como eu, são praticamente analfainformáticos e ainda têm que aprender s linkar).
Quanto ao romance histórico, creio que a designação tornou-se pejorativa, principalmente, depois de Dan Brown. Em termos correntes o acrescento do epíteto «histórico» ao «romance» parece soar, hoje, a diminuição e não a acrescento. Compreende-se porque há por aí muita coisa má. Mas o Fernando Campos é outra coisa e se for preciso deixar de designar a sua grande, grandíssima literatura como «romance histórico», pois que se faça. Não o confundamos é com essa coisa híbrida que abunda nas estantes das Fnacs.
Não sendo a minha formação em história, não sendo eu, longe disso, um especialista em História de Portugal, confesso que a leitura deste autor me abriu um horizonte de interesses fascinante. É por isso que vim dar ao teu blog que me serve de apoio às minhas leituras. Ando pelos séculos XV e XVI na esteira de campos ( A Casa do Pó, A Esmeralda Partida, A Sala das Perguntas). E daí o meu encontro com este teu D. João II.
Inté
Tapor
Tapor
Seja qual for a forma porque lhe chamemos, o certo é que há romance históricos que se não afastam da verdade e outros que o fazem deliberadamente.
Como fazer a destrinça ? É difícil para o comum das pessoas. só os estudiosos podem fazer essa avaliação.
Eu chamei realmente romances a todos, sem estar a fazer qualquer tipo de destrinça, mas mesmo assim prefiro que as pessoas leiam esses que nenhuns.
Não precisamos sequer de chegar aos romanceadores. Sejamos sinceros o Hermano Saraiva é um excelente comunicador, mas pinta a manta que se farta, inventa o que não é facto concreto,( supõe que seja) e História não é feita de suposições.
Mas como sabes há muitas interpretações diferentes sobre os mesmos factos, que resultam muitas vezes até das opções políticas de cada historiador.
Eu gosto de estudar os factos, mas por certo também sofrerei do mesmo mal, ainda que seja apenas um eterno aprendiz
Um abraço Tapor manda sempre
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