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quarta-feira, 25 de junho de 2008

Nota Importante

Aparentemente este blogue terá chegado ao fim, atendendo à post anterior relatando a morte do Rei D.João II.

Contudo, nada disso acontecerá, pois como digo no sublinhado ao título deste blogue, aqui tem cabimento todos os facto ocorridos no espaço histórico-cultural, próximo de Portugal, no tempo em que decorreu o seu reinado.

Recomenda-se que para um melhor enquadramento dos factos se sigam as etiquetas laterais, onde os acontecimento se encontram organizados em ordem cronológica

A morte de D.João II no Alvor

Ainda em Évora em 1490, após o casamento do filho, tinha D.João II, sofrido os primeiro sintomas da estranha enfermidade que o havia de matar. Em 1495 já não sofria apenas de mal estar e desmaios, também o seu aspecto outrora belo se havia começado a alterar devido a um inchaço.

Os seus últimos anos de vida foram, de imensa actividade em permanente mudança pelo País, um pouco como procura e qualquer lado, a receita que pudesse minimizar os seus padecimentos.

A rainha D. Leonor também adoecera gravemente, aumentando a aflição do Rei, que se nunca se recompusera do falecimento do infante, julgava agora também vir a perder a mulher.

Acabou arainha por salvar-se e o rei, que nunca deixara abrandar a sua actividade, encontrava-se com a corte em Évora mo verão de 1495 quando uma inoportuna peste assola a cidade, obrigando a corte a retirar-se para Alcáçovas.

O mal que padecia estava avançando, de tal forma que a s mãos de tanto incharem, já mal lhe permitiam segurar uma pena para escrever de tal forma que manadara fazer uma chancela em ouro para as assinaturas.

Infrutíferas continuavam a ser as tentativas de D.João II, junto de D.Leonor, para que autorizasse a legitimação do filho Jorge, bastardo de D.João.

Tinham tido notícias de algumas maravilhas curativas que com as águas de Monchique se obtinham, que o levaram a decidir partir para o Algarve . Com o franciscano João da Póvoa se confessou e com ele redigiu o seu testamento, optando por não afrontar a Rainha e não nomear seu filho Jorge herdeiro do trono, optando por nomear D. Manuel , duque de Beja e seu cunhado.

Também cuidou em Alcaçovas antes de partir, de deixar nomeado Vasco da Gama, como capitão da frota que deveria ir à Índia.

Em Monchique porém as águas fizeram-lhe ainda pior, retirando para o Alvor, onde viria a morrer, em casa de D.Álvaro de Ataide, mas foi o próprio rei que desenganado pelos médicos, sobre as suas hipóteses de salvação, organizou o próprio cenário da sua morte, ordenou a sua extrema unção, e faleceu no dia 25 de Outubro de 1495, apenas com 40 anos, não sem antes pedir aos que o rodeavam que não o agoniassem com o seus prantos.

Isabel a Católica, quando recebeu a notícia, terá exclamado. "morreu o Homem", passou na História de Portugal a ser conhecido pelo Príncipe Perfeito.

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Recomendo a leitura dum post, publicado no blogue Escavar em ruínas, muito interessante sobre a eventualidade da morte por envenenamento de D.João II