Aparentemente este blogue terá chegado ao fim, atendendo à post anterior relatando a morte do Rei D.João II.
Contudo, nada disso acontecerá, pois como digo no sublinhado ao título deste blogue, aqui tem cabimento todos os facto ocorridos no espaço histórico-cultural, próximo de Portugal, no tempo em que decorreu o seu reinado.
Recomenda-se que para um melhor enquadramento dos factos se sigam as etiquetas laterais, onde os acontecimento se encontram organizados em ordem cronológica
As entradas neste blog, são pequenos apontamentos de estudo de factos acontecidos no País neste reinado(1481 a 1495)
quarta-feira, 25 de junho de 2008
A morte de D.João II no Alvor
Ainda em Évora em 1490, após o casamento do filho, tinha D.João II, sofrido os primeiro sintomas da estranha enfermidade que o havia de matar. Em 1495 já não sofria apenas de mal estar e desmaios, também o seu aspecto outrora belo se havia começado a alterar devido a um inchaço.
Os seus últimos anos de vida foram, de imensa actividade em permanente mudança pelo País, um pouco como procura e qualquer lado, a receita que pudesse minimizar os seus padecimentos.
A rainha D. Leonor também adoecera gravemente, aumentando a aflição do Rei, que se nunca se recompusera do falecimento do infante, julgava agora também vir a perder a mulher.
Acabou arainha por salvar-se e o rei, que nunca deixara abrandar a sua actividade, encontrava-se com a corte em Évora mo verão de 1495 quando uma inoportuna peste assola a cidade, obrigando a corte a retirar-se para Alcáçovas.
O mal que padecia estava avançando, de tal forma que a s mãos de tanto incharem, já mal lhe permitiam segurar uma pena para escrever de tal forma que manadara fazer uma chancela em ouro para as assinaturas.
Infrutíferas continuavam a ser as tentativas de D.João II, junto de D.Leonor, para que autorizasse a legitimação do filho Jorge, bastardo de D.João.
Tinham tido notícias de algumas maravilhas curativas que com as águas de Monchique se obtinham, que o levaram a decidir partir para o Algarve . Com o franciscano João da Póvoa se confessou e com ele redigiu o seu testamento, optando por não afrontar a Rainha e não nomear seu filho Jorge herdeiro do trono, optando por nomear D. Manuel , duque de Beja e seu cunhado.
Também cuidou em Alcaçovas antes de partir, de deixar nomeado Vasco da Gama, como capitão da frota que deveria ir à Índia.
Em Monchique porém as águas fizeram-lhe ainda pior, retirando para o Alvor, onde viria a morrer, em casa de D.Álvaro de Ataide, mas foi o próprio rei que desenganado pelos médicos, sobre as suas hipóteses de salvação, organizou o próprio cenário da sua morte, ordenou a sua extrema unção, e faleceu no dia 25 de Outubro de 1495, apenas com 40 anos, não sem antes pedir aos que o rodeavam que não o agoniassem com o seus prantos.
Isabel a Católica, quando recebeu a notícia, terá exclamado. "morreu o Homem", passou na História de Portugal a ser conhecido pelo Príncipe Perfeito.
*****
Recomendo a leitura dum post, publicado no blogue Escavar em ruínas, muito interessante sobre a eventualidade da morte por envenenamento de D.João II
Os seus últimos anos de vida foram, de imensa actividade em permanente mudança pelo País, um pouco como procura e qualquer lado, a receita que pudesse minimizar os seus padecimentos.
A rainha D. Leonor também adoecera gravemente, aumentando a aflição do Rei, que se nunca se recompusera do falecimento do infante, julgava agora também vir a perder a mulher.
Acabou arainha por salvar-se e o rei, que nunca deixara abrandar a sua actividade, encontrava-se com a corte em Évora mo verão de 1495 quando uma inoportuna peste assola a cidade, obrigando a corte a retirar-se para Alcáçovas.
O mal que padecia estava avançando, de tal forma que a s mãos de tanto incharem, já mal lhe permitiam segurar uma pena para escrever de tal forma que manadara fazer uma chancela em ouro para as assinaturas.
Infrutíferas continuavam a ser as tentativas de D.João II, junto de D.Leonor, para que autorizasse a legitimação do filho Jorge, bastardo de D.João.
Tinham tido notícias de algumas maravilhas curativas que com as águas de Monchique se obtinham, que o levaram a decidir partir para o Algarve . Com o franciscano João da Póvoa se confessou e com ele redigiu o seu testamento, optando por não afrontar a Rainha e não nomear seu filho Jorge herdeiro do trono, optando por nomear D. Manuel , duque de Beja e seu cunhado.
Também cuidou em Alcaçovas antes de partir, de deixar nomeado Vasco da Gama, como capitão da frota que deveria ir à Índia.
Em Monchique porém as águas fizeram-lhe ainda pior, retirando para o Alvor, onde viria a morrer, em casa de D.Álvaro de Ataide, mas foi o próprio rei que desenganado pelos médicos, sobre as suas hipóteses de salvação, organizou o próprio cenário da sua morte, ordenou a sua extrema unção, e faleceu no dia 25 de Outubro de 1495, apenas com 40 anos, não sem antes pedir aos que o rodeavam que não o agoniassem com o seus prantos.
Isabel a Católica, quando recebeu a notícia, terá exclamado. "morreu o Homem", passou na História de Portugal a ser conhecido pelo Príncipe Perfeito.
*****
Recomendo a leitura dum post, publicado no blogue Escavar em ruínas, muito interessante sobre a eventualidade da morte por envenenamento de D.João II
Subscrever:
Mensagens (Atom)